Comunidade dos lobos brancos

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 Post subject: A Mitologia Nórdica
PostPosted: Mon Oct 22, 2007 8:25 pm 
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Bom..aqui vou postar as minhas pesquisas sóbre a Mitologia Nórdica, que muitos querem saber sobre ela, e tem vontade de se aprofudar mais no assunto do Ragnarok e sua estorias
Espero que todos gostem vai demora um tempo para ficar 100% pronta mas vou me dedicar dia a pos dia pra fazer ela o mais completo possivel, claro de acordo com os conhecimentos que eu tenho sobre o assunto

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Opnião é que nem bunda cada um tem a sua!


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 Post subject: 1º Parte
PostPosted: Mon Oct 22, 2007 8:52 pm 
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Mitologia Nórdica

A mitologia nórdica, mitologia germânica, mitologia viking ou mitologia escandinava se refere a uma religião pré-cristã, crenças e lendas dos povos escandinavos, incluindo aqueles que se estebeleceram na Islândia, onde a maioria das fontes escritas para a mitologia nórdica foram construídas. Esta é a versão mais bem conhecida da mitologia comum germânica antiga, que inclui também relações próximas com a mitologia anglo-saxônica. Por sua vez, a mitologia germânica evoluiu a partir da antiga mitologia indo-européia.

A mitologia nórdica é uma coleção de crenças e histórias compartilhadas por tribos do norte da Germânia (atual Alemanha), sendo que sua estrutura não designa uma religião no sentido comum da palavra, pois não havia nenhuma reivindicação de escrituras que fossem inspirados por algum ser divino. A mitologia foi transmitida oralmente principalmente durante a Era viking, e o atual conhecimento sobre ela é baseado especialmente nos Eddas e outros textos medievais escritos pouco depois da Cristianização.

No folclore escandinavo estas crenças permaneceram por mais tempo, e em áreas rurais algumas tradições são mantidas até hoje, recentemente revividas ou reinventadas e conhecidas como Ásatrú ou Odinismo. A mitologia remanesce também como uma inspiração na literatura assim como no teatro e no cinema.

A família é o centro da comunidade, podendo ser estreitamente relacionada com a fertilidade-fecundidade quanto com a agressividade de um povo hostil e habituado as guerras, em uma sociedade totalmente rural que visa a prosperidade e a paz para si. Deste modo, a religião é muito mais baseada no culto do que no dogmatismo ou na metafísica, uma religiosidade baseada em atos, gestos e ritos significativos, muitas vezes girando em torno do sacrifício humano a certos deuses, como Odin e Tîwaz (identificado por alguns estudiosos como predecessor de Odin).

Pode-se dizer que a religião Viking não existia sem um ritual e abordava exclusivamente o culto aos ancestrais. É uma religião que ignorava o suicídio, o desespero, a revolta e mais do que tudo, a dúvida e o absurdo. Uma religião da vida: de vida, simplesmente .

Fontes

A maior parte desta mitologia foi passada adiante oralmente, sendo que grande parte dela foi perdida. Entretanto, parte de sua história foi registrada por estudiosos cristãos, particularmente no Eddas e no Heimskringla, desenvolvido por Snorri Sturluson, que rejeitava a idéia de que as divindades da era pré-cristã eram formadas somente por diabos. Há também o Gesta Danorum, desenvolvido pelo dinarmaquês Saxo Grammaticus onde, entretanto, os deuses nórdicos estão descaracterizados fortemente.

A Prose or Younger Edda foi escrita no início do Século XIII. À primeira vista, ele parece um manual para aspirantes a poetas, que lista e descreve os contos tradicionais que deram forma à base de expressões poéticas padronizadas, tais como os kennings. O autor da Prose or Younger Edda é reconhecido como sendo Snorri Sturluson, o renomado chefe, poeta e diplomata da Islândia.

O Elder Edda (também conhecido como o Edda Poético) foi escrito aproximadamente 50 anos mais tarde. Contém 29 poemas longos, sendo que 11 tratam sobre as divindades germânicas e o resto se referem aos heróis legendários como Sigurd, da Saga de Volsunga (o Siegfried da versão alemã do poema Nibelungenlied). Embora os estudiosos acreditem que esta coleção de poemas tenha sido desenvolvida mais tarde do que o Youger Edda, é creditado o nome de Elder Edda para esta obra por causa da antiguidade atribuída aos textos.

Além destas fontes, há diversas lendas que sobrevivem no folclore escandinavo, e há centenas de nomes de lugares na Escandinávia cuja origem se encontra nos deuses da mitologia nórdica. Algumas inscrições rúnidas, tais como Rök Runestone e o amuleto de Kvinneby, fazem referências a mitologia. Há também diversas imagens entalhadas na pedra que descrevem cenas da mitologia nórdica, tais como a viagem de pesca de Thor, cenas da saga de Völsunga, Odin e Sleipnir, Odin sendo devorado por Fenrir, e Hyrrokkin viajando ao funeral de Balder. Há também imagens menores, tais como os figuras que descrevem os deuses Odin (com só um olho), Thor (com seu martelo) e Freyr.

Cosmologia

Na mitologia nórdica, se acreditava que a terra era formada por um enorme disco liso. Asgard, onde os deuses viviam, se situava no centro do disco e poderia ser alcançado somente atravessando um enorme arco-íris (a ponte de Bifrost). Os gigantes viviam em um domicílio equivalente chamado Jotunheim (Casa dos Gigantes). Uma enorme ábade no subsolo escuro e frio formava o Niflheim, que era governada pela deusa Hel. Este era a moradia eventual da maioria dos mortos. Situado em algum lugar no sul ficava o reino impetuoso de Musphelhein, repouso dos gigantes do fogo. Outros reinos adicionais da mitologia nórdica incluem o Alfheim, repouso dos elfos luminosos (Ljósálfar), Svartalfheim, repouso dos elfos escuros, e Nidavellir, as minas dos anões. Entre Asgard e Niflheim estava Midgard, o mundo dos homens (veja também a Terra Média).

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Os Mundos da Mitologia Nórdica

Não há uma clara definição sobre quais seriam os mundos da mitologia nórdica, pois muitos se sobrepoem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar. Diferentemente de outras culturas mitológicas, na nórdica não há uma clara definição sobre os lugares que, as vezes, são separados por mares ou oceanos, não constituíndo mundos separados na acepção da palavra. Deste modo, podemos verificar a existência de nove mundos, conhecidos como os Nove Mundos da Mitologia Nórdica, que podem ser considerados os principais:

*Ásgarðr (Asgard)

*Miðgarðr (Midgard)

*Jötunheimr (Jotunheim)

*Vanaheimr (Vanaheim)

*Álflheimr (Alfheim)

*Muspellheimr (Musphelhein)

*Svartalfaheimr (Svartalfheim)

*Niflheim (Niflheim)

Seres supernaturais

Há três "clãs" de divindidades: os Æsir, os Vanir e os Iotnar (referenciados como os gigantes neste artigo). A distinção entre o Æsir e o Vanir é relativa, pois na mitologia os dois finalmente fizeram a paz após uma guerra prolongada, ganha pelos Æsir. Entre os embates houve diversas trocas de reféns, casamentos entre os clãs e períodos onde os dois clãs reinavam conjuntamente. Alguns deuses pertencem à ambos os clãs. Alguns estudiosos especulam que esta divisão simboliza a maneira como os deuses das tribos invasoras indo-européias suplantaram as divindades naturais antigas dos povos aborígenes, embora seja importante notar que esta afirmação é apenas uma conjectura. Outras autoridades (compare Mircea Eliade e J.P. Mallory) consideram a divisão entre Æsir/Vanir simplesmente a expressão dos nórdicos acerca da divisão comum Indo-Européia acerca das divindades, paralela aos deuses Olímpicos e os Titãs da mitologia grega, e algumas partes do Mahabharata.

O Æsir e o Vanir são geralmente inimigos dos Iotnar (Iotunn ou Jotuns no singular; Eotenas ou Entas, em inglês arcaico). São comparáveis ao Titãs e aos Gigantes da mitologia grega e traduzidos geralmente como "gigantes", embora trolls e demônios sejam sugeridos como alternativas apropriadas. Entretanto, os Æsir são descendentes dos Iotnar e tanto os Æsir como os Vanir realizaram diversos casamentos entre eles. Alguns dos gigantes são mencionados pelo nome no Eddas, e parecem ser representações de forças naturais. Há dois tipos gerais de gigante: gigantes da neve e gigantes do fogo. Havia também elfos e anões e, apesar de seu papel na mitologia ser bastante obscuro, normalmente são apresentados tomando o partido dos deuses.

Além destes, há muitos outros seres supernaturais: Fenris (ou Fenrir) o lobo gigantesco, e Jormungard, a serpente do mar (ou minhoca) que circula o mundo inteiro. Estes dois monstros são descritos como primogênitos de Loki, o deus da mentira, e de um gigante. Hugin e Munin (pensamento e memória), são criaturas mais benevolentes, representadas por dois corvos que mantêm Odin, o deus principal, informado do que está acontecendo na terra; Ratatosk, o esquilo que atua como mensageiro entre os deuses e Yggdrasil, a árvore da vida, figura central na concepção deste mundo.

Assim como muitas outras religiões politeistas, esta mitologia não apresenta o característico dualismo entre o bem e o mal da tradição do oriente médio. Assim, Loki não é primeiramente um adversário dos deuses, embora se comporte frequentemente nas histórias como o adversário primoroso contra o protagonista Thor, e os gigantes não são fundamentavelmente malignos, apesar de normalmente rudes e incivilizados. O dualismo que existe não é o mal contra o bem, mas a ordem contra o caos. Os deuses representam a ordem e a estrutura visto que os gigantes e os monstros representam o caos e a desordem.

Völuspá: a origem e o final do mundo

A origem e o final eventual do mundo são descritas em Völuspá ("A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil"), um dos poemas mais impressionantes no Edda poético. Estes versos assombrados contêm uma das mais vívidas criações em toda a história religiosa e representa a destruição do mundo, cuja originalidade está na sua atenção aos detalhes.

No Völuspá, Odin, deus principal do panteão dos nórdicos, conjura do espírito de um Völva morto (Shaman ou Sybil) e requer que este espírito revele o passado e o futuro. O espírito se mostra relutante: "O que você pede de mim? Porque você me tenta?"; mas como ela se encontra morta, não mostra nenhum medo de Odin, e continuamente o pergunta, de forma grosseira: "Bem, você quer saber mais?" Mas Odin insiste: se deve cumprir sua função como o rei dos deuses, deve possuir todo o conhecimento. Uma vez que o sybil revela os segredos de passado e de futuro, cai para trás em forma de limbo: "Eu dissiparei agora".

O Passado

No início havia somente o mundo das névoas, Niflheim e o mundo de fogo, Musphelhein, e entre eles havia o Ginungagap, "um grande vazio" no qual nada vivia. Em Ginnungagap, o fogo e a névoa se encontraram formando um enorme bloco de gelo. Como o fogo de Muspelheim era muito forte e eterno, o gelo foi derretendo até surgir a forma de um gigante primordial, Ymir, que dormiu durante muitas eras. O seu suor deu origem aos primeiros gigantes.E do gelo também surgiu uma vaca gigante, Audumbla, cujo o leite jorrava de suas tetas primordiais em forma de 4 grandes rios que alimentavam Ymir. A vaca lambeu o gelo e criou o primeiro deus, Buro, que foi pai de Borr, que por sua vez foi pai do primeiro Æsir, Odin, e seus irmãos, Vili e Ve. Então, os filhos de Borr, Odin, Vili e Ve, destroçaram o corpo de Imir e, a partir deste, criaram o mundo. De seus ossos e dentes surgiram as rochas e as montanhas e de seu cérebro surgiram as nuvens.

Os deuses regularam a passagem dos dias e noites, assim como das estações. Os primeiros seres humanos eram Ask (carvalho) e Embla (olmo), que foram esculpidos em madeira e trazidos à vida pelos deuses Odin, Honir/Vili e Lodur/Ve. Sol era a deusa do sol, filha de Mundilfari e esposa de Glen. Todo dia, ela montava através do céu em sua carruagem puxada por dois cavalos nomeados Alsvid e Arvak. Esta passagem é conhecida como Alfrodul, que significa "glória dos elfos", que se tornou um kenning comum para o sol. Sol era perseguida durante o dia por Skoll, um lobo que queria devorá-la. Os eclipses solares significavam que Skoll quase a capturava. Na mitologia, era fato que Skoll eventualmente conseguia capturar Sol e a devorava; entretanto, a mesma era substituída por sua filha. O irmão de Sol, a lua, Mani, era perseguido por Hati, um outro lobo. Na mitologia nórdica, a terra era protegida do calor do sol por Svalin, que permanecia entre a terra e a estrela. Nas crenças nórdicas, o sol não fornecia luz, que emanava da juba de Alsvid e Arvak.

A Sybil descreve a enorme árvore que sustenta os nove mundos, Yggdrasil e as três Nornas (símbolos femininos da fé inexorável, conhecidas como Urðr (Urdar), Verðandi (Verdante) e Skuld, que indicam o passado, a atualidade e futuro), as quais tecem as linhas do destino. Descreve também a guerra inicial entre o Æsir e o Vanir e o assassinato de Balder. Então, o espírito gira sua atenção ao futuro.

O Futuro

A visão antiga dos nórdicos sobre o futuro é notavelmente sombria e pálida. No final, as forças do caos serão superiores em número e força aos guardiões divinos e humanos do bem e da ordem. Loki e suas crianças monstruosas explodirão suas uniões; os mortos deixarão Niflheim para atacar a vida. Heimdall, guardião das divindades, convoncará os deuses com o soar de sua trombeta de chifre. Se seguirá uma batalha final entre o bem e o mal (Ragnarök), que os deuses perderão, como é seu destino. Os deuses, cientes de sua sina, recolherão os guerreiros mais finos, o Einherjar, para lutar em seu lado quando este dia vier. No entanto, no final, seus poderes serão pequenos para impedir que o mundo caia no caos onde ele se emergiu, e os deuses e seu mundo serão destruídos. Odin será engolido por Fenrir, o lobo. Mesmo assim, ainda haverá alguns sobreviventes, humanos e divinos, que povoarão um mundo novo, para começar um novo ciclo. Ou assim Sybil nos diz; os estudiosos ainda se dividem na interpretação das últimas estrofes e deixam em dúvida se esta não foi uma adição atrasada ao mito por causa da influência cristã. Se a referência for anterior a cristianização, o mito do final dos tempos do Völuspá pode refletir uma tradição Indo-Européia que se deriva dos mitos do Zoroastrismo persa. O Zoroastrismo inspirou também os mitos de final de mundo do judaísmo e do cristianismo.

Os Centros da Fé

As tribos germânicas raramente ou quase nunca tiveram templos em um sentido moderno. O Blót, a forma de adoração praticada pelos germânicos antigos e os povos escandinavos se assemelham aos dos celtas e dos bálticos, ocorrendo normalmente em bosques considerados sagrados. Poderiam também ocorrer em casas e/ou em altares simples de pedras empilhadas conhecidas como horgr. Entretanto, parece ter havido alguns centros mais importantes, tais como Skiringsal, Lejre e Uppsala. Adan de Bremen reivindica que houve um templo em Uppsala com três estátuas de madeira de Thor, de Odin e de Freyr.

Padres

Apesar de um certo tipo do sacerdócio parece ter existido, nunca houve um caráter profissional e semi-hereditário como o arquétipo do druida céltico. Isto ocorre porque a tradição xamanisma foi mantida pelas mulheres, as Völvas. É geralmente aceito que os reinados germânicos evoluíram a partir dos escritórios dos padres. O papel de sacerdócio do rei condizia com o papel comum do godi, que figurava como o chefe de um grupo de famílias e que administrava os sacrifícios.

Sacrifícios Humanos

O único testemunho ocular do sacrifício humano germânico sobreviveu no conto de Ibn Fadlan sobre um enterro do navio de Rus, onde uma escrava menina se ofereceu para acompanhar seu senhor ao mundo seguinte. Testemunhos mais indiretos são dados por Tacitus, Saxo Grammaticus e Adan de Bremen. O Heimskringla descreve que o rei sueco Aun sacrificou nove de seus filhos em um esforço para prolongar sua vida até que seu trabalho o impediram de matar seu último filho, Egil. De acordo com Adam de Bremem, os reis suecos sacrificavam escravos do sexo masculino a cada nono ano durante os sacrifícios de Yule no Templo em Upsalla. Os suecos tinham o direito de eleger e depôr os próprios reis, e tanto o rei Domalde e o rei Olof Trätälja são conhecidos por terem sido sacrificados após anos de inanição. Odin foi associado com a morte por enforcamento, e uma prática possível do sacrifício de Odin por estrangulamento tem alguma sustentação arqueológica na existência de corpos preservados perfeitamente pelo ácido das turfas em Jutland. Um exemplo é Homem de Tollund. Entretanto, não há nenhum testemunho escrito que interprete explicitamente a causa destes estrangulamentos, que poderiam, obviamente, ter outras explicações.

Influências Modernas

Os deuses germânicos deixaram traços no vocabulário moderno. Um exemplo desta influência é alguns dos nomes dos dias da semana. A influência se deu após os nomes dos dias da semana serem desenvolvidos e espalhados pela língua dominante antiga, o latim, que definia os dias como Sol, Lua, Marte, Mercúrio, Júpiter, Vênus e Saturno. Os nomes de terça-feira a sexta-feira foram substituídos completamente pelos equivalentes germânicos dos deuses romanos. Em inglês, Saturno não foi substituído, enquanto sábado foi renomeado após a definição do sabbath em alemão, e é chamado "dia da lavagem" na Escandinávia.

Dia/ Alemão/ Ingles/ Origem

Segunda-Feira Montag Monday dia da Lua

Terça-Feira Dienstag Tuesday dia de Tyr

Quarta-Feira Mittwoch Wednesday dia de Odin

Quinta-Feira Donnerstag Thursday dia de Thor

Sexta-Feira Freitag Friday dia de Frigga (Freya)

Domingo Sonntag Sunday dia do Sol


Richard Wagner também foi influenciado pela mitologia nórdica nos seus temas literários, compondo as quatro óperas que compreendem Der Ring des Nibelungen (O Anel do Nibelungo).

No Universo Marvel, o panteão nórdico e os elementos relacionados a este formam uma parte proeminente das histórias. Thor, em especial, foi um dos super-heróis mais longévelos das companhia. Os heróis do panteão nórdico também são apresentados como os personsagens do anime japonês Matantei Loki Ragnarok.

Odin, Thor, Loki e diversos outros seres e lugares da mitologia nórdica têm papéis recorrentes nas histórias em quadrinho de Sandman de Neil Gaiman, mais notavelmente nas histórias Estações das Névoas(no Brasil, Estação das Brumas) e Os Mais Amáveis.

Mais recentemente, surgiram tentativas na Europa e nos Estados Unidos de reviver a velha religião pagã sob o nome de Ásatrú ou o Heathenry. Na Islândia, o Ásatrú foi reconhecida pelo estado como uma religião oficial em 1973, que legalizou suas ceremônias da união, nomenclatura dada as crianças e outros tipos de cerimoniais. É também reconhecida com uma religião oficial e legal na Dinamarca e na Noruega, apesar de recente.

A série de jogos do computador Creatures também utiliza diversos nomes da mitologia nórdica. O mais proeminente são os três tipos de criaturas com as quais você pode lutar, Nornas, Grendels e Ettins


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PostPosted: Mon Oct 22, 2007 9:05 pm 
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Vikings-Registros históricos

A terra natal dos Vikings era a Noruega,Islândia , Suécia e Dinamarca. Eles e seus descendentes controlaram, pelo menos temporariamente, a maior parte da costa do mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra, Sicília, Itália meridional e partes da Palestina a quem diga até que eles estiveram até no Brasil como o autor do livro Vikins no Brasil editado em 1976.(MAHIEU, Jacques de).

Os vikings eram guerreiros que viajavam pelos mares a partir de sua terra, na península Escandinávia, pilhando e saqueando cidades, mas também estabelecendo colônias e comercializando. Eles chegaram a áreas no norte da Europa levando sua cultura, como a Normandia, na França, que Rolão (Rollo) conseguiu através de um acordo com Carlos III, o Tratado de Saint-Clair-sur-Epte. Este território era no norte da França ao redor da cidade de Rouen. Além da Groenlândia, onde Erik, o vermelho criou colônias após ter sido expulsso da Noruega e da Islândia, e do Canadá, para onde Leif Eriksson, filho de Erik viajou. Os vikings costumavam usar lanças (como o deus Odin) e machados e seus capacetes não possuiam chifres (como são apresentados). Viajavam em barcos rápidos chamados “drakkars”, por terem uma cabeça de dragão esculpida na frente, a velocidade desses barcos facilitava ataques surpresas e fugas quando necessário.

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cidades vikings na Escandinávia

As diversas nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa:

*Os dinamarqueses navegaram para o sul, em direção à Frísia, França e partes do sul da Inglaterra. Entre os anos 1013 e 1042, diversos reis vikings, como Canuto o Grande, chegaram mesmo a ocupar o trono inglês.

*Os suecos navegaram para o leste entrando na Rússia, onde Rurik fundou o primeiro estado russo, e pelos rios ao sul para o Mar Negro, Constantinopla e o Império Bizantino.

*Os noruegueses viajaram para o noroeste e oeste, ocupando as para as Ilhas Faroé, Shetland, Órcades, Irlanda e Escócia. Excepto nas ilhas britânicas, os noruegueses encontraram principalmente terras inabitadas e fundaram povoados. Primeiro a Islândia em 825 (monges islandeses já estavam lá), depois a Groenlândia (985), foram ocupadas e colonizadas por vikings noruegueses. Em cerca de 1000 d.C., a América do Norte foi descoberta por Leif Eriksson da Groenlândia, que a chamou de Vinland. Um pequeno povoado foi fundado na península norte na Terra Nova (Canadá), mas a hostilidade dos indígenas locais e o clima frio provocaram o fim desta colónia poucos anos. Os restos arqueológicos deste local - L'Anse aux Meadows - constituem hoje em dia um sítio de Patrimônio Mundial da UNESCO.

Os Vikings começaram a incursar e colonizar ao longo da parte nordestina de mar Báltico nos séculos VI e VII. No final do século VIII, eles faziam longas incursões descendo os rios da moderna Rússia e estabeleceram fortes ao longo do caminho para a defesa. No século IX eles controlavam Kiev e em 907 uma força de dois mil navios e oitenta mil homens atacou Constantinopla. Eles sairam de lá com um favorável acordo comercial do imperador de Bizâncio.

Os vikings fizeram a primeira investida no Oeste no final do século VIII. Os primeiros relatos de invasões viking datam de 793, quando Dinamarqueses ("marinheiros estrangeiros") atacaram e saquearam o famoso monastério insular de Lindisfarne, na costa Leste da Inglaterra. Os vikings saquearam o monastério, mataram os monges que resistiram, carregaram seus navios e retornaram à Escandinávia. Nos 200 anos seguintes, a história Europeia encontra-se repleta de contos sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e a frequência das incursões contra a Inglaterra, França e Alemanha aumentaram ao ponto de se tornarem invasões. Eles saquearam cidades importantes como Hamburgo, Utrecht e Rouen. Colônias foram estabelecidas como bases para futuras incursões. As colônias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandia (de "homens do Norte"), e seus residentes eram chamados de normandos.

Em 865, um grande exército dinamarquês invadiu a Inglaterra. Eles controlaram a Inglaterra pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto, que governava a Dinamarca e a Noruega simultaneamente. Em 871, uma outra grande esquadra navegou pelo rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para pilhar, desimpedidos, a parte Oeste da França.

Em 911, o rei da França elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao cristianismo e da interrupção das incursões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Robert Guiscard e família, que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém.

Os vikings conquistaram a maior parte da Irlanda e grandes partes da Inglaterra, viajaram pelos rios da França e Espanha, e ganharam controle de áreas na Rússia e na costa do Mar Báltico. Houve também invasões no Mediterrâneo e no leste do Mar Cáspio e há indícios que estiveram na costa do novo continente , onde hoje se localiza o Canadá.

Rota Comercial dos Vikings

Foram três as rotas básicas escandinavas durante a era viking:

Rota oriental - Seguida principalmente pelos suecos, que penetraram no coração dos territórios eslavos, até Novgorod e Kiew, fundando o primeiro Estado russo.

Rota ocidental (linha interna) - Seguida principalmente pelos dinamarqueses, que os conduzia às costas da Escócia, da Northumbria e da Neustria.

Rota ocidental (linha externa) - seguida principalmente pelos noruegueses, no qual fundaram a Islândia, Groelândia e a visita da América do Norte.


A sociedade Viking

Os povos Vikings, assim como tinham uma mesma organização política, também compartilhavam uma mesma composição sociocultural.

A língua falada pelos Vikings era a mesma, seu alfabeto também era o mesmo: o Alfabeto Rúnico
As sociedades estavam divididas, de um modo geral, da seguinte maneira: O Rei estava no ápice da Pirâmide; abaixo dele estavam os karls, homens ricos e grandes proprietários de terras (os karls não eram nobres, pois nas sociedades Vikings não havia nobres); abaixo dos karls havia os jarls, ou seja, o povo, livres, mas sem posses ou com poucas propriedades, geralmente pequenos comerciantes ou lavradores. Os jarls compunham o grosso dos exércitos Vikings e tinham participação nas Althings; abaixo dos jarls, havia os thralls, escravos. Eles geralmente eram prisioneiros de batalhas, mas podiam ser (dependendo da decisão da Althing da região) escravos por dívidas ou por crimes, seus proprietários tinham direito de vida e morte sobre eles.

A maior parte dos povoados Vikings eram fazendas pequenas, com entre cinqüenta e quinhentos habitantes. Nessas fazendas, a vida era comunitária, ou seja, todos deviam se ajudar mutuamente. O trabalho era dividido de acordo com as especialidades de cada um. Uns eram ferreiros, outros pescadores (os povoados sempre se desenvolviam nas proximidades de rios, lagos ou na borda de um fiorde), outros cuidavam dos rebanhos, uns eram artesãos, outros eram soldados profissionais, mas a maioria era agricultora.

As semeaduras ocorriam tão logo a primavera começava, pois os grãos precisavam ser colhidos no final do verão para que pudessem ser armazenados para o outono e inverno. Durante o inverno, as principais fontes de alimentos eram a carne de gado e das caças que eles obtinham. No verão o gado era transportado para as montanhas para pastar longe das plantações.

Nas fazendas, as pessoas moravam geralmente em grandes casarões comunitários. Geralmente esses casarões eram habitados pelas famílias. Por exemplo: três irmãos, com suas respectivas esposas, filhos e netos.

As famílias dos vikings eram muito importantes, sendo provedoras de abrigo alimento e proteção. As famílias tinham rivalidades e brigas com outras, sendo julgados nas Things ou com os ordálios, testes para julgamentos divinos. No caso de mortes da família, era normal haver vinganças, devido à importância destas na sociedade. Os membros das famílias trabalhavam juntos, mesmo após casarem, trabalhando desde pequenos nas famílias, aprendendo trabalhos mais difíceis com o tempo, trabalhando com ferro ou no caso de jarls, na política ou na guerra. Os patriarcas detinham muito poder, podendo escolher se seus filhos viveriam ou não após nascerem.

As mulheres após o casamento mudavam para a família do marido e tinham trabalhos como cozinhar, limpar e cuidar dos necessitados. As mulheres eram obedientes, mas podiam pedir divórcio, caso houvesse motivo, já os maridos podiam ter concubinas e matar as mulheres adúlteras, mas tinham de pagar ao pai da noiva para casar. Como as famílias ensinavam os trabalhos aos filhos, muitos trabalhos eram familiares, como os stenfsmiors, que construíam barcos e com a madeira dos barcos velhos, reparavam os outros barcos.

Navios viking e navios longos viking

Além de permitir que os vikings navegassem longas distâncias, seus navios dragão (drakar) traziam vantagens tácticas em batalhas. Eles podiam realizar eficientes manobras de ataque e fuga, nas quais atacavam rápida e inesperadamente, desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser lançada. Os navios dragão podiam também navegar em águas rasas, permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios.

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Drakar Viking

A cultura dos vikings tinha caráter guerreiro, devido também a influências religiosas. Eles eram politeístas, tendo deuses com diversas características, personalidades, histórias e influências no dia-a-dia. Estes deuses eram divididos em dois grupos, os Aesir e os Vanir, além de terem outras criaturas como os gigantes. Os Aesir e os Vanir têm poucas diferenças, mas há várias histórias sobre guerras entre os dois grupos. Além dos deuses, também eram relatadas histórias de heróis. Os vikings apreciavam muito as espadas, sendo que os mais ricos e poderosos tinham as mais belas e melhores espadas, possuindo detalhes dourados e até mesmo rúnicos. Além das espadas eles tinham facas, lanças de diversos tipos, como, de arremesso e eram as armas mais usadas em batalhas, sendo atiradas nos inimigos ou usadas normalmente, quando atiradas, era clamado o nome de Odin, deus da guerra conhecido por sua lança, Gungnir.

Mas os vikings também usavam arco e flecha, principalmente nas batalhas marinhas e machados, mas estes foram mais usados no começo da Era Viking, sendo usado no cotidiano e por ser simples e rústico, não possuindo detalhes como algumas espadas. Os escudos eram de madeira, mas com um detalhe de ferro no meio para proteger a mão e no “canto” dos escudos. Também havia tipos específicos de infantaria como, os berserkers, que imitavam a ferocidade e bravura dos animais, muitas vezes não usando proteções nas guerras, sendo usados cogumelos e bebidas para provocar este efeito.

Eles tinham várias histórias para explicar coisas do cotidiano, como o Sol e a Lua, que acreditavam serem perseguidos pelos lobos Skoll e Hati, irmãos de Fenrir (filhos em algumas versões), sendo que “a” Sol era uma deusa e “o” Lua era um deus, chamado Mani. O arco-íris, segundo eles, tinha uma ponte, denominada Bifrost, guardada pelo deus Heimdall. Sol passava todo dia com sua carruagem puxada pelos cavalos, Asvid e Arvak. Os deuses eram mais ou menos populares de acordo com a importância que tinham com o cotidiano. Alguns dos deuses mais venerados foram, Odin, Thor e Njord.

A religião dos vikings costumava ter culto a ancestrais, além da veneração a deuses e transmitia idéias diferentes quanto a questões da vida e do mundo. Eles acreditavam que o mundo era dividido em “andares” e todos estavam unidos a uma enorma árvore, chamada, Yggdrasil. Estes “andares” eram diferentes e possuiam caracteristicas especiais, sendo estes, nove. Havendo um mundo para os deuses, Asgard, e um mundo onde as pessoas vivem, midgard, além dos outros sete que são, Nilfheim, mundo abaixo de midgard, no subsolo, onde Hel governa os mortos. Outro mundo é Jotunheim, reino frio e montanhoso, onde os gigantes de rocha e neve (chamado de Jotuns) habitam e era governado por Thrym, gigante que roubou o Mjolnir de Thor para trocá-lo por Freya. Os outros mundos são, Vaneheim (casa dos Vanir), Muspellheim (casa dos gigantes de fogo, local cheio de cinzas e lava, cujo rei é o gigante Surt), Alfheim (onde os elfos moram), Svartaheim (onde os svartafars habitam, são conhecidos como elfos negros) e Nidavellir (é a terra dos anões).

Esta religião não era baseada na luta entre o bem e o mal, mas entre a ordem e o caos, sendo que nenhum deus era tido como completamente bom nem mal, mesmo Loki sendo apresentado como provocador de conflitos, ele ajudou os deuses em diversas ocasiões.

Os vikings valorizavam a morte e até a festejavam. Após a morte, haviam ritos, como a queima do corpo do morto com vários pertences e após a queima, estes eram recolhidos e as cinzas, colocadas em potes de cerâmica. Outra forma usada após a morte era a criação de câmaras, onde o morto era colocado junto a vários pertences e até seus cavalos. Esta forma era mais usada na dinamarca e na Ilha de Gotland. Há casos de enterros de navios, onde foram colocados rainha e princesa, junto a pertences e animais sacrificados, como, cães, cavalos e bois. Em outra câmara, foi encontrada uma mulher bem vestida, sendo esta rica e uma mal vestida retorcida, estudos confirmaram que esta era escrava e havia sido posta viva nesta câmara. No caso da morte de homens, era costume a sua mulher favorita ser enterrada viva junto a ele. O uso de barcos como túmulo, mostra poder e prestígio do morto e também simboliza a jornada pós-morte e tem ligação com a adoração a Njord.

Declínio

Após décadas de pilhagem, a resistência aos vikings tornou-se mais eficiente e, depois da introdução do Cristianismo na Escandinávia, tornou a cultura viking mais moderada. As incursões vikings cessaram no fim do século XI. A consolidação dos três reinos escandinavos (Noruega, Dinamarca e Suécia) em substituição das nações Viking em meados do século XI deve ter influenciado também o fim dos ataques, visto que com eles os vikings passaram também a sofrer das intrigas políticas de que tanto se beneficiaram e muito da energia do rei estava dedicada a governar suas terras. A difusão do cristianismo fragilizou os valores guerreiros pagãos antigos, que acabaram sumindo. Os nórdicos foram absorvidos pelas culturas com as quais eles tinham se envolvido. Os ocupantes e conquistadores da Inglaterra viraram ingleses, os normandos viraram franceses e os Rus tornaram-se russos.

A escrita dos vikings era com runas, símbolos escritos em pedras, sendo usados até o período de cristianização que misturou as culturas e provocou alterações. Nessas misturas, muitas coisas da cultura cristã passaram para os vikings, mas algumas tradições e idéias da religião dos vikings passaram para os cristãos, colaborando para a aceitação do cristianismo pelos vikings. Alguns exemplos dessas cristianizacões das coisas vikings, são, a “santificação” da festa da deusa Eostre – considerada por alguns, uma forma da deusa Frigg, esposa de Odin – cujos simbolos são coelhos e ovos e que originou os nomes da Páscoa no inglês e alemão, Easter (inglês) e Ostern (alemão, vindo de uma variação de seu nome, Ostera).

Na Rússia, os vikings eram conhecidos como Varegos ou varegues (Väringar), e os guarda-costas escandinavos dos imperadores do bizantinos eram conhecidos como Guarda Varegue. Outros nomes incluem nórdicos e normandos.


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PostPosted: Tue Oct 23, 2007 8:09 am 
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lol, parabens tatsu xD

Eu sempre pesquisei sobre a mitolidia nordica, mas essa sua ta muito completa ^^

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- Uma vez minha namorada me perguntou "ou eu o Ragnarök". Eu disse "peraí que eu tô buffando a party".
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O Sol Nasce, A Bicicleta Anda, O Lobo Uiva e o Urso Panda


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PostPosted: Tue Oct 23, 2007 9:30 am 
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isso é interessante, eu como historiador adorei o texto hehehe, mas temos q relevar mitologia nortida se deu no apogeu da idade antiga onde os vikings denominava as coisas a sua forma de penssar ( ja havia feito um post a respeito heheh ). Qual fonjte vc retiro o testo? quero olhar as parafrases^^ abração filho

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PostPosted: Tue Oct 23, 2007 5:46 pm 
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Agora irei falar sobre algumas coisas mas estarão em ordem alfabetica assim talvez fique mais facil..hoje irei fazer de A e B.


Aegir

Aegir é o deus do mar da mitologia nórdica. É um dos Vanir, isto é, um dos deuses do elemento líquido ligado a natureza.

Ele era ao mesmo tempo cultuado e temido pelos marinheiros, pois estes acreditavam que Aegir aparecia de vez em quando na superfície para tomar a carga, homens e navios com ele para seu salão no fundo do oceano. Por isso eram feitos sacríficios para apaziguá-los, muitas vezes sendo sacrificados prisioneiros antes de se começar a velejar. Aegir também é conhecido pelo entretenimento generoso que ele providenciava aos outros deuses.

Sua esposa era a deusa Ran com quem ele teve nove filhas (as donzelas das ondas), que vestiam mantos e véus brancos.

Tinha dois servidores fiéis: Eldir e Fimafeng. Fimafeng foi morto pelo deus Loki durante um banquete realizado pelos deuses no salão submarino de Aegir próximo da ilha de Hler.

Há intérpretes da mitologia nórdica ainda que afirmam que Aegir não é um deus, nem Aesir e nem Vanir, mas sim um gigante amistoso aos deuses, como sua esposa Ran e suas filhas, as Wave Nikr. Ele está mais associado à regência das viagens marítimas e coisas mundanas, do que à essência do mar, do oceano e do princípio da água, pois estes já são regidos por uma divindade vanir, conhecido como Njord.


Alfadur

Alfadur é, na mitologia nórdica, o Deus supremo. Embora muitas vezes chamado de Odin, Alfadur (que significa todo-pai) é representado pelo Deus incriado e infinito. De acordo com a lenda, após o ragnarok, Alfadur seria responsável por recriar o mundo.


Alfrodul

Álfröðull (Alfrodul) ou a “glória-dos-elfos” é um termo e uma figura de linguagem comum na Mitologia nórdica. O termo é ambíguo, as vezes sendo referenciado como o cavaleiro e, ao mesmo tempo, a carruagem solar de Sol, puxado por dois cavalos, Arvak e Alsvid. A carruagem é perseguida pelo lobo Fenrir, também conhecido como Skoll em alguns poemas. De acordo com a Mitologia nórdica, antes do fim do mundo, Ragnarok, Sol dará a luz a uma filha, a menina será comida pelo lobo mas a filha tomará seu lugar. O nome Asphodel é derivado desta palavra.

Texto a partir de Vafþrúðnismál:

Óðinn kvað:

"Hvaðan kemur sól
á hinn slétta himin,
þá er þessa hefur Fenrir farið?"
Vafþrúðnir kvað:

"Eina dóttur
ber Álfröðull,
áður hana Fenrir fari.
Sú skal ríða,
þá er regin deyja,
móður brautir mær."
Um tradução para o inglês moderno seria:

Odin spoke:

"From whence will come the sun
To span the skies,
When Fenrir has destroyed the girl?"
Vafþrúðnir spoke:

"A daughter born to Alfrodull,
Before the Fenris wolf destroys her.
The girl will ride her mother's paths
When the gods are slain."


Andvari

Andvari na mitologia nórdica era dono de um tesouro inigualavel, em ouro, pedras preciosas, artefatos e outros. Seu maior tesouro era o anel Andavanaut, anel que ajudava seu dono a encontrar mais ouro. Andvari tinha o poder de se transformar em um salmão quando quisesse.

Quando Odin, Loki e Thor caminhavam por Midgard, Loki devido a sua maldade, mata uma lontra que nadava no rio e tira sua pele. Mais tarde eles descobrem que este era Otr, filho de Hreidmar e irmão de Fafnir. Hreidmar exige e morte de Loki pelo assassinato de seu filho.

Odin, para salvar Loki, faz um acordo com Hreidmar no qual eles pagariam uma peça de ouro para cada fio de cabelo da pele de Otr. Hreidmar aceita o acordo e fica com Odin e Thor como refens ate que Loki traga o ouro.

O unico tesouro que possuia todo esse ouro, era a que pertencia a Andvari. Loki pega emprestado um rede de Ran e captura Andvari enquanto estava em forma de salmão. Loki exige que Andvari lhe de seu tesouro para que o solte, Andvari então da a Loki todo seu ouro mas amaldiçoa seu anel, Andavaranaut, de modo que qualquer ser que o usasse, sofreria uma morte terrivel. Loki, sabio, nao toca no anel e o da a Hreidmar junto com o resto do tesouro de Andvari.

Hreidmar, então, é assassinado por Fafnir, que esconde o ouro e se transforma em um dragão para que ninguem o pegasse. Sigurd (Siegfrid), mata Fafnir e toma para si o anel Andvaranaut e o tesouro que Fafnir guardava. Sigurd é morto pelos Giukings (Gunnar e Hogni), que enterram o tesouro para proteje-lo de seus inimigos.

Apos muito tempo, Andvari encontra seu tesouro enterrado, apesar de que seu anel estivesse perdido para sempre.


Angurboda

Angurboda (Angrboða em nórdico arcaico) é uma Giganta amante de Loki, com o qual gerou as três monstruosidades: Jormungard (a serpente de Midgard), o lobo Fenrir e Hel (a Morte).Porem a esposa de Loki é Sigyn.


Asgard

Asgard (em nórdico antigo: Ásgarðr) é o reino dos deuses, os Æsir, na mitologia nórdica, mundo separado do reino dos mortais, Midgard. Asgard era, originalmente, conhecido como Godheim (o repouso dos deuses), pois os primeiros investigadores da mitologia confundiram o nome do mundo dos deuses com o seu castelo mais importante e, neste caso, Godheim se tornou Asgard em muitas fontes históricas.

Os muros que cercam Asgard foram construídos por um gigante (identificado freqüentemente e equivocadamente como Hrimthurs). Como pagamento por seu trabalho, ele deveria receber a mão de Freya em casamento, o sol e a lua. O acordo só valeria desde que o trabalho fosse terminado dentro de seis meses. Com o intuito de evitar em honrar o acordo, Loki se transformou em uma égua e afastou o cavalo mágico do gigante, Svadilfari. Deste modo, o trabalho não foi terminado à tempo, e os deuses conseguiram se evadir do pagamento.

O guardião de Asgard é Heimdall. A planície de Ida é o centro de Asgard. Os Æsir se encontram lá para discussões de temas importantes - os deuses masculinos se reúnem em um salão chamado Gladsheim, e as deusas femininas em um salão chamaram Vingolf. Eles também se encontram diariamente no Well of Urd, abaixo de Yggdrasil.


Audumbla

Audumbla (ou Audhumla, Audhumbla, Auðhumbla, em nórdico antigo) era a vaca alimentadora, a Mãe terra, nascida como Imer, do gelo derretido. A vaca, para os germânicos, era o ancestral da vida, símbolo da fecundidade. Das tetas da vaca Audumbla corriam quatro rios de leite, ela se alimentava do sal que o gelo continha, e que ela fundia ao lamber. Enquanto Imer bebia o leite e ganhava novas forças, a vaca fez surgir, das cálidas gotas que salpicavam os rochedos cobertos de neve, outro ser vivo e de forma humana, Buro. Primeiro, seus cabelos tomaram forma, depois a cabeça e por fim o corpo todo. Buri, que gerou Borr, que gerou Odin, Vili e Ve.


Balder

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Balder

Balder (Baldr no original, ou também Baldur, como costuma ser chamado) é uma divindade do panteão nórdico. Segundo algumas fontes, este deus seria filho de Odin e Frigga, segundo outras seria apenas um "protegido" destes. Era, em qualquer dos casos, uma divindade da justiça e da sabedoria, e embora não pertencesse ao núcleo de deuses superiores, Aesir, era-lhe permitida a permanência em Asgard.

Balder disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou, o que fez dele um dos deuses mais amados. Sua popularidade e bondade inata atraíram a ira de Loki, que tramava o mal. Balder era atormentado por pesadelos, um sinal da morte iminente, e isso perturbava os deuses. Depois de muitos problemas, Odin determinou o destino de Balder e tomou algumas precauções para evitá-lo, enviando Friga com a missão de obter um juramento de todas as coisas, de que não iriam fazer mal a Balder. Porém, Loki se disfarçou de mulher e teve uma conversa com Friga, descobrindo que uma planta, o visco, não prestara o juramento, pois Friga a julgara inofensiva a Balder.

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A morte de Balder

Balder foi morto por uma flecha feita de um ramo de visco, atirado por seu irmão cego Hodr (ou Hod) — que por sua vez fora enganado por Loki —, que fez com que Hod mirasse no coração de Balder. Frigga pede para alguém ir para o submundo para trazê-lo de volta. Hermodr vai ao submundo pedir para ela. Hel, por sua vez, concorda, desde que, todos os seres derramassem uma lágrima por Balder, essa tentativa para resgatar Balder de Hel foi frustrada por Loki, que disse que não o faria.

Não obstante, esperava-se que Balder retornasse após uma grande catástrofe mundial (o Ragnarok) e governasse um mundo novo. A semelhança dessas expectativas pode ter ajudado na difusão inicial do cristianismo entre os nórdicos.
Balder é marido da bela Nanna, uma deusa benevolente e bela, que se atirou em sua pira funerária para habitar Hel com seu marido. São pais de Forseti, uma divindade da justiça, que alguns dizem presidir as Things (assembléias dos homens livres).


Beli

Na Mitologia nórdica, Beli era um gigante que foi morto por Freyr. As circunstâncias que cercam o evento não são dadas mas indica-se que desde que Freyr tinha dado sua espada a seu empregado Skirnir antes de o enviar à corte Gerd, ele ficou sem nenhuma arma e, desta forma, usou o chifre de um cervo para matar o gigante. Quando Gylfi/Gangleri expressou sua surpresa de que Freyr teria entregado sua espada, Odin acalmou suas preocupações relatando que Freyr poderia ter matado Beli com suas mão nuas apenas se assim o desejasse. No entanto, o poderoso monarca adicionou que lamentava certamente sua decisão pois se aproximava a época do Ragnarok, quando Freyr certamente seria derrotado pelos gigantes do fogo conduzidos por Surtur ("filhos de Muspel").

Supõe-se frequentemente, baseado em provas plausíveis, que Beli era o irmão de Gerd, pois em alguns poemas Gerd expressa seu medo que o homem desconhecido que veio lhe visitar Freyr é assassino do seu "irmão".


Beowulf

Beowulf (c. entre 700-1000 d.C.) é um poema épico tradicional, escrito em inglês antigo com o emprego de aliteração. Com 3.182 linhas - mais longo do que qualquer outro poema em inglês antigo -, representa aproximadamente 10% do conjunto da literatura anglo-saxã. O poema não contém um título no manuscrito, mas é conhecido como Beowulf desde o começo do século XIX. É o mais antigo poema escrito em língua moderna e dos mais célebres poemas épicos, um marco na lieratura medieval.

O poema narra as aventuras do herói homónimo, que viaja à corte do rei Hrothgar para o livrar da terrível predação do demónio Grendel, um verdadeiro símbolo do mal encarnado, que devora homens inteiros. Beowulf vence e mata Grendel em duelo, utilizando por arma apenas as suas mãos nuas. Seguidamente, a mãe de Grendel vem vingar a morte do filho com novas carnificinas. Beowulf segue o seu rasto até uma caverna submarina onde a combate e vence. O relato então é cortado por um longo hiato temporal e encontramos o mesmo Beowulf, já idoso e rei entronado do seu país, que volta à ação e intenta a façanha de livrar o seu reino de um dragão, que fora acordado por um servo que roubara uma taça do seu tesouro. Beowulf ataca o dragão na sua própria caverna, mas apenas consegue matá-lo a custo da sua própria vida. O poema termina com o funeral do rei e herói.

Este épico poema serviu como uma das fontes de inspiração para a obra de Tolkien, O Senhor dos Anéis.


Bergelmer

Na mitologia nórdica, Bergelmer era um gigante, pai de todos os novos gigantes nevados. Ele e a sua esposa foram os únicos sobreviventes da inundação do sangue de Imer. Era filho de Trudelmer, que era filho de Imer.


Berserker

Berserkers (ou Berserk) eram guerreiros nórdicos ferozes que haviam jurado fidelidade ao deus viking Odin. Eles entravam em fúria assassina antes de qualquer batalha.

Há uma divergência sobre o termo nórdico "baresark", que podia referir-se a "camisa simples" ou ao uso da pele de um urso na batalha (significando "camisa de urso", em nórdico), da mesma forma como os Ulfsarks usavam peles de lobo. Outra tradução possível é "sem camisa".

A origem dos berserkers é desconhecida, Tacitus, porém, faz menção de grupos de guerreiros germânicos com uma fúria frenética.

Especula-se que berserkers eram grupos ou bandos de guerreiros inspirados religiosamente. Esses guerreiros entravam em tamanho estado de fúria em combate que dizia-se que suas peles podiam repelir armas. Alguns eruditos modernos sugerem que a fúria dos berserkers poderia ter sido induzida pelo consumo de cogumelos alucinógenos. Lendas mencionam gangues de berserkers com doze membros cujos aspirantes às mesmas tinham que passar por lutas ritualísticas ou mesmo verdadeiras para serem aceitos. Alguns berserkers tomaram como nomes björn ou biorn em referência aos ursos.


Bestla

Na mitologia nórdica, Bestla era uma antiga giganta nevada, filha de Bolthorn. Ela se casou com Borr, filho de Buro, nascido do leite da vaca Audumbla. Era a mãe de Odin, de Ve e de Vili.


Bifrost

Na mitologia nórdica, Bifrost (ou Asbru) é a ligação entre o domínio dos deuses, Asgard, e a Terra, Midgard, terra dos mortais. Os deuses viajavam diariamente para realizar seus Conselhos sob a sombra da árvore Yggdrasil. A ponte era representada por um enorme arco-íris e seu guardião era Heimdall. A cor vermelha do arco-íris era formada por um fogo flamejante, que servia como defesa contra os gigantes. No final do mundo, a ponte seria destruída durante o Ragnarok. Ela foi construída pelos Aesir.


Bilskirnir

Bilskirnir é o palácio do deus Thor em Asgard na mitologia nórdica. Lá, ele vive com sua esposa Sif e seus filhos. O palácio conteria 540 quartos.


Bragi

Bragi, filho de Odin e deus da sabedoria e da poesia. É o protector dos trovadores. Casado com Iduna, deusa da juventude eterna.

Na Lokassena, uma saga que conta como Loki invadiu um banquete dos deuses e os acusou com calúnias e verdades dolorosas; Bragi foi acusado por Loki de ser um deus efeminado, e ao defender o esposo, a deusa Idunna foi acusada de ser uma deusa lasciva.

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Bragi


Brakk

Na mitologia nórdica, Brakk era um anão, irmão de Eitri.

Quando Loki roubou o cabelo de Sif, o navio de Frey, Skidbladnir, e a lança Gungnir de Odin, artefato construído pelos filhos de Ivaldi (o próprio Brakk, Eitri e Sindri - conhecidos coletivamente como os Vatlings ou Os Filhos de Ivaldi), apostou sua própria cabeça com Brakk que seu irmão Eitri não poderia fazer artigos tão dignos quanto os citados anteriormente.

Eitri, então, construiu o anel dourado Draupnir, Gullinbursti (um porco do mato mecânico) e o martelo Mjolnir (dado, posteriormente, a Thor). Brakk ganhou a aposta, mas Loki não permitiu que lhe cortassem sua cabeça, pois o ato feriria sua garganta, não incluída na aposta.


Breidablick

Breidablick é o palácio de Balder e Nana em Asgard. A casa teria um telhado de prata, suportada por colunas douradas.


Imer

Imer ou Ymer, segundo a mitologia nórdica foi a primeira criatura viva, criada diretamente de Ginungagap pelo calor de Muspel e pelo gelo de Nifel, que se derreteu e as gotas deram origem ao gigante ancestral das criaturas do universo; que dormiu e, do seu suor nasceram todos os seres, inclusive demônios e duendes, chamados de Trolls.


Brosingamene

Brosingamene é a tiara da Freyja (ou Freya), Deusa do amor, irmã de Frey (ou Frei). Essa tiara possuía a luz de Freya.

Lenda do Verão e do Inverno

Freyja teve o seu Brosingamene roubado por Loki, o astuto, o travesso, o mexeriqueiro dos deuses. Ele se escondeu em Dreun, lugar onde os mortos ficam e somente os deuses podem ir e depois retornar. Lá escondeu a jóia para que Freyja nunca a encontrasse. Hearhden, o poderoso ferreiro dos deuses, ficou muito abalado com toda a história, já que todas as almas partilhavam da tristeza de Freyja e a escuridão estava em torno dela. Ele decide ajudá-la. Ele recuperou a jóia e devolveu a ela. Quando ela foi sair de Dreun, Hulda não deixou. Para que ela pudesse partir, ela teria que dar algo dela para Hulda. Por não querer se livrar da sua tão preciosa jóia, Freyja fez um trato com Loki. O contrato dizia que o Brosingamene ficaria durante seis meses com Freyja e Loki ficaria com ele durante os outros seis meses do ano. Enquanto Loki fica com Brosingamene, Freyja fica angustiada e cai novamente em desespero, trazendo mais uma vez a escuridão a sua volta. Para esconder suas lágrimas, toda luz, toda vida e todas as criaturas juntam-se a ela em seu terrível destino. Por isso que, na metade da roda do ano, quando Loki está com o Brosingamene, Freyja fica desesperada, a escuridão desce e o mundo torna-se frio e gélido. Na outra metade do ano, quando Freyja recebe novamente sua jóia, não há limites para sua felicidade, então a escuridão é substituída pela Luz e o mundo torna-se quente mais uma vez.


Buro

Buro (ou Buri) é um deus antigo (anterior a Dinastia de Odin) que teve origem na vaca sagrada Audumbla. Pai de Borr e avô de Odin.


Borr

Deus antigo filho de Buro e pai de Odin.


Byleipter

Býleistr (Byleist, Byleipter) é um personagem da Mitologia nórdica. É irmão de Loki e de Helblindi.


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PostPosted: Wed Oct 24, 2007 9:34 am 
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Joined: Fri Jan 19, 2007 10:57 am
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é se analisar é a msm coisa so q em outras palavras^^, vc tiro isso do wikpedia? Eu achei esse comentario lá ja tinha lido antes mas é sempre bom reler^^

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Nana Te Amo ^^


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PostPosted: Fri Oct 26, 2007 2:50 pm 
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Joined: Sun Jan 21, 2007 11:16 am
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muito roxo esta otimo


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